No século XV, quando se deu a conquista espanhola, dois grandes povos dominavam o panorama cultural da América pré-colombiana: os Astecas, no planalto Mexicano, em direção ao extremo meridional da América do Norte, e os Incas, na região andina da América do Sul.
A área que se estende entre o Vale do México e a Península de Yucatán (região sul do atual México) foi ocupada por diversos povos em torno de 7000 a.C. Eram agricultores que aproveitaram as excelentes condições climáticas e os solos férteis da região para estabelecer aldeias que se transformaram em grandes cidades a partir de 1000 a.C (veja mapa abaixo).
Em torno de 200 d.C., os maias conseguiram submeter toda a região controlada anteriormente por olmecas, zapotecas, mixtecas e teotihuacanos. Nesse momento, a sociedade maia era formada por cerca de 200 cidades na região hoje ocupada pelo México (na América do Norte), Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador (todos na América Central).
→ Sociedade:
Os governantes, que representavam os deuses maias, ficavam no topo da hierarquia social, ao lado dos sacerdotes, responsáveis pelas cerimônias para garantir as boas colheitas. Os chefes guerreiros completavam esse grupo dominante.
Existiam ainda outros grupos intermediários, como comerciantes, arquitetos, escultores, soldados e artesãos. Abaixo de toda a hierarquia social estavam os prisioneiros de guerra, que eram escravizados e os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesãos e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas, como está demonstrado na figura abaixo:
A base econômica maia era agrícola, e plantavam principalmente milho e feijão. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
- Pirâmides Maias
- Chichén Itzá
- Escrita e Religião
- Referências
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