A arte no Egito

 

Os povos egípcios nos deixaram uma produção cultural riquíssima e temos informações detalhas devido à sua escrita bem estruturada.

No quesito cultura, o que mais lembramos sobre esses povos antigos é a religião que orientavam tudo nessa sociedade.

A arte refletia a visão religiosa que estão refletidas em túmulos, esculturas, vasos e outros objetos deixados junto aos mortos e que estão preservados em inúmeros museus atualmente.

Para entender melhor as fases da arte egípcia, precisamos relembrar as divisões da história desse povo, como está demonstrado no quadro a seguir:

DURAÇÃO

PERÍODO

Por volta de 3200 a 2200 a.C.

Antigo Império

Por volta de 2000 a 1750 a.C.

Médio Império

Por volta de 1580 a 1085 a.C.

Novo Império


  •  Arquitetura

A arquitetura egípcia apresenta grandiosas construções mortuárias, que abrigavam os restos mortais dos faraós, além de belos templos dedicados às divindades.

Alguns exemplos são as pirâmides de Gizé, erguidas durante o Antigo Império (conjunto de pirâmides que foram construídas pelos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, vejam na imagem abaixo), porém dentre as mais conhecidas obras arquitetônicas foram construídas no Novo Império onde houve o auge do poder e da cultura.




Além das pirâmides, temos outras obras como os Templo de Carnac e Luxor dedicados ao deus Amon.

No século XIII a.C., toda a arte criada neste momento era usada como forma de demonstrar poder.

O conjunto mais conhecido desse momento foram os templos de Abu-Simbell dedicado à deusa Hator [deusa do amor e beleza] (ver foto).


  •  Pintura

Estabelecimento de várias regras, entre as mais conhecidas é a regra da frontalidade:

Aplicação: o tronco e um dos olhos do retratado deviam serem desenhados de frente para o observador, enquanto a cabeça, os pés e as pernas deviam ser desenhados de perfil.

Além de aspectos técnicos como:

Perspectiva: representação do objeto sobre um plano de modo a dar ao observador noção de espessura e profundidade;

Proporção: a relação de tamanho entre as partes de um todo que causa no observador noção de espessura e profundidade.

  •  Escultura

Os escultores criaram figuras bastante expressivas, além disso os egípcios acreditavam que além de preservar o corpo dos mortos com a mumificação, era importante encomendar a um artista uma escultura que reproduzisse seus traços físicos.

Mumificação: técnica de conservação do corpo dos mortos por meio de desidratação dos tecidos, aplicação de bálsamos e enfaixamento com tecidos de linho.

·       

Escriba sentado (c. 2500 a.C.), encontrado em sepulcro da necrópole de sacará. Museu do Louvre, Paris.

  •  Referências

PROENÇA, Graça. Capítulo 2 – A arte no Egito IN: Descobrindo a história da arte. São Paulo: Ática, 2005. Págs.: 14 - 21.

PROENÇA, Graça. Capítulo 3 – A arte no Egito IN: História da Arte. 16º edição, 8ª reimpr. São Paulo: Ática, 2001. Págs.: 17 - 22 .



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